quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MODELO BOADRASTA - ACREDITE, ELA EXISTE!

Nâo quero mais falar das péssimas espécies e sim agora de modelos, vou falar do modelo BOADRASTA: (Que assunto chato, he, he!).
Acredito que nas postagens anteriores já deu para analisar bem se sua madrasta é boa ou má.
Feliz de você se a sua é deste modelo, acredito que elas existem, tenho algumas amigas que são (só por isso fiz este capítulo, se não elas me excluem da lista de amigas!).
Então, estas tiveram a felicidade (ou não) de casar com homens kit completo, que já vem com os filhos criados (mal ou não), tratam os (as) filhos (as) dos maridos com educação, não vêem como inimigos ou concorrentes, cuidam das roupas, ajudam a estudar, se preocupam com o bem estar deles (as).
Tenho uma amiga, a Fafá que quando construiu sua casa nova, fez até um quartinho para os enteados, achei tão querida, (talvez se fosse eu decoraria o porão para eles, brincadeirinha!), claro que às vezes elas também têm acesso de madrasta daqueles, além do mais ninguém é de ferro, não é nada fácil, vamos concordar.
Outra amiga minha fez greve de sexo, cozinha e tudo o mais enquanto o enteado aborrescente foi passar uns dias na casa dela.
Conheço outra que o enteado mora com ela e é tratado melhor do que na casa da mãe, neste caso a madrasta é bem amorosa com ele e faz tudo como se fizesse para um filho de verdade, um caso quase que raro.
Ah, e tem também a Roberta Palermo a escritora que cito neste livro e está em seu segundo livro dando apoio as madrastas, nada mais que justo eu fazer algumas postagens dando apoio aos enteados(as).
Nas próximas postagens, darei exemplos de boasdrastas para facilitar o entendimento. Até lá!

TERCEIRA ESPÉCIE - TÔ NEM AÍ

Continuando a história da Maria, quando o pai apresentou a terceira madrasta, por sorte ela já estava casada, pelo pouco contato que ela teve com a nova madrasta, disse que parecia ser uma pessoa boa, humilde, bonita, de bom gosto, estava ajudando o pai nos negócios, e quando ela o conheceu ele estava totalmente duro (as outras já tinham levado até a boa vontade).
Além de outras vantagens e qualidades como: trabalha bastante, já tem um filho do outro casamento e parece ser uma dona de casa bem dedicada, vamos torcer para que dê certo, pois coitada da Maria, não merece a 4ª madrasta!
A Maria tem um ótimo relacionamento e consideração por ela, além do que, seu pai está tão mudado que ela nem acredita, deu até de frequentar a Igreja, portanto não desanime, ainda existem muitas boasdrastas por aí, reza para teu pai encontrar uma.

Dica para a terceira espécie: Se você chegar à terceira madrasta e ainda estiver morando com seu pai, cria vergonha na cara, alugue um apartamento, cai fora e não enche!

Dificuldades x soluções para quem tem madrasta

1ª - DIA DO CASAMENTO

Uma das dificuldades encontradas pela *Maria (personagem das histórias contadas nesse blog) foi o dia do casamento. Então segue abaixo dica de cortejo:

Cortejo para madrastas/padrastos:
Todas as amigas (os) que tem madrastas ou padrastos sempre perguntam o que fazer no dia do casamento.
Meu conselho é: guarde suas energias para se preocupar com outros preparativos do casamento que já demandam muito, e além do mais geralmente terão outras picuinhas de família (sua ou do seu noivo) para resolver. Se você tem pai e mãe, eles foram bons para você durante sua vida, por mais que eles não se falem, pelo menos neste dia devem fazer um esforço por você, que não tem culpa nenhuma da separação e estarem presentes cumprindo os respectivos papéis sem cara feia, pois por mais que você se dê bem com madrasta e padrasto, este dia é especial para a família, eles podem participar no momento da valsa ou se você tem muita consideração por eles poderá fazer uma entrada da sua madrasta com seu padrasto e ficará tudo certo no final.

Cortejo para casamento padrão:

Em todos os livros que pesquisei a entrada é a seguinte:
Entra o noivo com a mãe, o pai do noivo com a mãe da noiva, os padrinhos, damas, pajens e a noiva com o pai, agora acrescento a parte das madrastas/padrastos, que é ficarem quietinhas (os) e comportadas (os), sentadinhas (os) no banco da igreja para a noiva não ter mais um problema para resolver neste grande dia.
Quem casar agora na Igreja Católica tem uma desculpa melhor, os Padres não estão permitindo muitas entradas, aí fica mais fácil de acertar tudo sem stress.
Outra dúvida é quanto à mesa dos noivos, o nome já diz tudo, é dos noivos, eu quando casei fiz assim, sentamos só eu e o meu marido, em outra mesa meu pai, madrasta, parentes e amigos dele, meu sogro, madrasta e família em outra, minha sogra, padrasto e família em outra, não tem ordem melhor, não deixe nada estragar sua felicidade neste dia, pense que já haverão muitos Natais e demais dias festivos que você terá que se preocupar com protocolo.
O pior comentário de madrasta que ouvi neste caso de casamento foi que a noiva não queria que ela entrasse porque estava com vergonha dela, e tenho certeza que nem passou isso pela cabeça dela, como a noiva mesmo disse, a pior pobreza é a de espírito!
Conheço muitas pessoas humildes que vieram do nada, batalharam e cresceram, outras até tiveram a sorte de casar bem (porque amavam e não por interesse), mas da mesma forma estão batalhando por seus ideais, não ficam paradas vendo a vida passar sem evoluir nem um pouquinho, portanto são boasdrastas merecedoras de vida boa, é diferente.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O SONHO DOS RATOS

O SONHO DOS RATOS
(nova velha fábula)
Autor : Rubem Alves

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos,
velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...
Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato! O gato era malvado, tinha dentes
afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir, mas bastava um ratinho mais corajoso se aventurar para fora do buraco para que o gato desse um pulo e... era uma vez um ratinho!!
Os ratos odiavam o gato. Quanto mais o odiavam, mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...
Como nada poderiam fazer, reuniram-se para conversar e chegaram a conclusão que o queijo era grande o bastante para todos, dizia um. Socializaremos o queijo, dizia outro. Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções. Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse!
Sonhavam... Nos seus sonhos comiam o queijo. E, quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados:
não diminuem; crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “Ao queijo, já!"...
Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido.
O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu. Bastou a primeira mordida.
Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos.
Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si. Alguns
ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem.
O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: "Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono". Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando...
Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra. Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora.
E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.

Consegue entender o que se passa na cabeça de algumas mulheres?
Elas entram na família, podem até ter boas intenções e estarem satisfeitas em dividir o queijo com a família do marido, mas quando dão conta que o queijo pode ser só delas, viram gatos.

SEGUNDA ESPÉCIE – AMANTE SUBSTITUTA QUE VIROU AMANTE TITULAR

A amante substituta que virou amante titular e conseqüentemente madrasta.

Descrição:

Algumas destas espécies nascem boas, vem de família grande e humilde, honesta (algumas), não tem muito senso de combinação para se vestir (se Glorinha Kalil visse, arrepiava!), continuam nem se comparando com a primeira esposa, nível cultural já não é mais tão elevado, pelo que tenho observado o nível de exigência do homem separado vai diminuindo com o tempo. Elas não se importam tanto com dinheiro (no começo), querem mais é passear de carro e aprender a dirigir, que é um dos grandes sonhos desta espécie. Esta carteira sairá bem cara para seu pai e logo ele dará um carro para ela, pois como dizem alguns bons homens, coitada, como ela vai resolver as coisas sem carro? (da mesma forma que iam para o bailão de ligeirinho).
Com o tempo, elas esquecerão de onde vieram, e vão descobrir aos poucos as coisas boas, principalmente o caminho do shopping, e logo seu pai vai torrar tudo o que tem (e o que não também) em roupas e jóias, e ela começará a exibir mais e mais.
Descrevo na próxima página uma fábula do Prof. Rubem Alves (educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Unicamp).
Esta fábula dá uma visão sobre esta mudança de comportamento de algumas moças humildes que se transformam em mádrastas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Continuação - Capítulo I

Continuando a história, é mais ou menos assim, tudo começou quando um dia esta família estava reunida almoçando, pois para eles era sagrado, hora da refeição todos sentados à mesa. O telefone tocou, como sempre a filha caçula correu para atender e uma voz meio estranha do outro lado pediu pelo chefe de família, a filha perguntou quem gostaria, e a voz do outro lado disse que era da NET. Neste momento o pai arregalou os olhos, com aquela expressão de “ai que medo” ou “to ferrado” e atendeu a ligação sem falar uma palavra quando retornou a mesa com ar de nervoso.
Essas ligações tornaram-se cada vez mais freqüentes e sempre no horário do almoço, bem coisa de amante mesmo, liga sempre no horário que sabe que a família está toda reunida.
Com o passar do tempo, esta relação foi tornando-se meio atração fatal, ela começou a ligar todos os dias, até que um dia a caçula atendeu novamente e ela falou: - Você sabia que você tem uma irmãzinha? E por coincidência tem o mesmo nome que o seu?
Caçula: - Ah é, e qual é o nome dela?
Voz: - * Lucia.
Caçula: - Acho que a Senhora ligou para a casa errada, pois meu nome é *Maria!
A Maria não quis dar o braço a torcer para a semeadora da discórdia, mas para piorar as coisas o segundo nome dela, era igual ao da filha que a madrasta dizia ser sua irmã.
* nome trocado por privacidade.
Claro que esta ligação causou muita preocupação e tristeza à criança, pois ela era única filha mulher e única neta, então ficou pensando de onde poderia ter vindo essa irmãzinha? Chorando, ela contou para sua mãe, que pediu para não se preocupar com isso, pois deveria ser alguém que não tinha o que fazer e ficava passando trote.
Mas a amante não se contentava, continuava a perturbar esta família feliz todos os dias.
A esposa tinha um lado esotérico, e nos fundos da casa tinha um salão bem espaçoso com apenas uma pirâmide de ferro bem alta no meio. Toda a tarde ficava uns 30 minutos deitada para se energizar. A amante ligou um dia, a esposa atendeu, e ela falou: volta para sua pirâmide Cleópatra!
É incrível como elas têm tantas informações a respeito da família, dá impressão que elas monitoram 24 horas a casa, impressionante e assustador ao mesmo tempo, como elas sabem de muitos segredos de família!
O filho mais velho (que era meio terrorista) um dia falou para ela, pára de ligar para cá e nos aborrecer, se não vou mandar explodir o parquinho que a Lucia brinca!.
Até que às vezes os filhos (que acabaram todos se envolvendo na trama) se divertiam falando com a * Cleusa, eles falavam um monte de baboseiras e pelo jeito ela gostava de ouvir, pois continuava ligando.
A única que não se divertia nesta história toda era a esposa, que ficava descontrolada quando “a outra” falava para ela das coisas que ganhava do amante, e os filhos sempre diziam: mãe fica tranqüila que tudo que ela ganhar você também ganhará, só que melhor.
Um dia ela ganhou um carro e ligou correndo para contar, então a esposa lembrou-se do carro novo que ela ganhou naquela semana também e pensou no que os filhos haviam dito, mas para ela não importava, preferia um marido fiel em casa a um carro zero na garagem. (hoje em dia está mais fácil um carro zero na garagem!).
Depois de vários ataques de nervos e suportando esta situação por mais ou menos 10 anos, a esposa pediu a separação, mas o marido não queria. Não queria separar, mas não conseguia se livrar da amante.
Como a esposa viu que o marido não iria largar da amante e ela não suportava mais fingir que nada estava acontecendo, resolveu sair de casa e foi morar por um tempo com sua mãe, até as coisas se acalmarem.
Claro que nesta história não existe só um culpado, o que ocorre em toda separação, como eu ouvi uma vez: “o sino sempre bate para os dois lados”.
Portanto mulheres fiquem atentas, se ligarem para sua casa pedindo pelo seu marido e for da NET..............huuuuuuuuummmmmmmmmmmmmm!

Capítulo I - TIPOS MAIS COMUNS

A PRIMEIRA E INESQUECÍVEL

Tive a experiência de conviver com boas e másdrastas. Uma das experiências que vou contar é sobre uma família muito feliz, com uma vida financeira estável, respeito, amor e carinho, os quais viviam em um ambiente tranqüilo e sem brigas.
A esposa, mulher e mãe dedicada, boa dona de casa, vaidosa, sempre bonita e elegante, o esposo, um homem muito charmoso, educado e seus três filhos.
Esta família tinha um convívio tranqüilo e feliz, sem problemas, dificilmente brigavam, todos os amigos elogiavam a maneira que eles se tratavam, quem via de fora parecia um amor para a vida inteira.
Mas como eu disse, tinham amor e respeito até aparecer ela: a primeira e futura madrasta, que era da espécie: Amante que virou madrasta.

COMO RECONHECER
Esta espécie ocupa primeiramente a função de amante, certamente será o pivô da separação do casal, são inteligentes, algumas possuem até certo grau cultural, sabem se expressar bem, (claro que nunca se comparam com a esposa), gostam de roupas, carros e perfumes caros, (o que não quer dizer que se vistam bem e tenham bom gosto) e com certeza arrumarão um apelido bem ridículo para chamar seu pai e para completar provavelmente fará questão de chamar seu pai por este apelido bem na frente de todos seus amigos para te matar de vergonha.
Esta espécie é do tipo que nunca o homem vai deixar a esposa para ficar com ela, a menos que a esposa não esteja interessada em manter o casamento, ou não suporte a perturbação e pressão da amante.