sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AMOR DE MADRASTA!

Certa vez li um artigo na revista Marie Claire, chamado Amor de Madrasta (por: Fernanda Cirenza), que dizia: Madrasta tem má no nome e os dicionários retratam claramente o preconceito contra ela. Apesar de significar "a mulher casada, em relação aos filhos que o marido teve do casamento anterior, também pode significar "mãe ou mulher descartável" ou, ainda, "mulher má, ingrata, pouco carinhosa". Nas histórias infantis, é apresentada como uma figura sem coração. É o mito que envolve as mulheres que casam com homens que são pais”.
Neste mesmo artigo, três madrastas dão depoimentos sobre o relacionamento com os enteados o qual é saudável, mas pela história delas, é bem provável que elas se encaixem no modelo: Boadrasta, nenhuma delas era amante dos homens antes da separação, uma delas assumiu os filhos ainda pequenos, pois a mãe faleceu em um acidente, portanto neste caso nunca existirá comparação, pois os filhos não guardam lembranças da mãe.
Outra teve madrasta, sentiu na pele e aprendeu como tratar bem e respeitar os filhos dos outros e a terceira depois que se separou, começou a melhorar o relacionamento com os enteados, claro, antes amiga distante do que madrasta atuante.
Hoje eu tenho um relacionamento muito bom com minha boadrasta (não tenho como chamar de madrasta), apesar de convivermos pouco (talvez aí esteja a fórmula de uma relação duradoura), tenho muito carinho, respeito e admiração por ela, sinto que a relação dela com meu pai é construída com muito amor e compreensão. Ela sempre foi uma mulher batalhadora e independente, ajuda meu pai nos negócios (pois quando eles se conheceram as outras mádrastas já tinha acabado com o dinheiro dele, he, he...) portanto tenho certeza que ela não tem interesse financeiro algum sobre ele.
Hoje eles formam uma família muito bonita (ela tem um filho de outro casamento) e eu me sinto feliz (e tranqüila) por ele ter encontrado alguém especial.
Mito ou não, espero esclarecer pelas histórias contadas nos próximos capítulos, pelo menos sanar um pouco das suas dúvidas em relação ao preconceito com as madrastas.

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